segunda-feira, 16 de maio de 2011

1948 (criação do estado de Israel) O começo de uma era sem fim...? Uma breve análise...


A TERRA SANTA, nome estranho para um lugar onde acontecem tantas irracionais por parte dos seres humanos ditos racionais. Quem não gostaria de ver aquele pequeno território (Menor que o Estado de Sergipe) sem mortes, sem membros de grupos radicais Islâmicos explodindo em prol de uma causa que para eles é mais que justa, sem soldados Israelenses atirando de fuzis em indefesas crianças palestinas armadas de “poderosas” simples pedras na mão. A questão Israel/palestina não é tão simples, existem raízes culturais e históricas por parte de cada umas das nações, que impedem que esse problema seja solucionado, e ainda existe “gente” (EUA que apóia Israel,certamente visando petróleo,já que o oriente médio é rico nesse combustível fóssil e o território da palestina fica em um ponto estratégico para essas jazidas) correndo por fora visando tirar proveito dessa briga de fantoches.

O Dia da Independência, em Israel; ou a Catástrofe para Palestinos e Judeus, foi em 14 de maio de 1948, os Judeus que estavam espalhados pelo mundo desde que foram expulsos pelo Império Romano sempre almejaram retornar a “terra prometida”, o Movimento Sionista, que pregava o retorno à terra da qual haviam sido expulsos , ainda no século 19, os primeiros sionistas eram judeus pobres porém bem educados, socialistas, que pregavam a vida em comunas. Juntavam suas economias e aproveitavam a doações da comunidade judaica européia para comprar terras e erguer fazendas nas quais todos dividiam as tarefas, após a Segunda Guerra, e depois do grande massacre feito pelos Nazistas, judeus em grandes campos de refugiados na Europa serviram à pressão diplomática para a oficialização de um Estado Judaico na Palestina, mas lá já viviam os árabes, esse é o grande problema.

Os árabes não aceitavam a divisão da palestina alegando que os judeus não tinham mais DIREITOS LEGAIS sobre aquela terra, pois haviam sido expulsos (como já dito) no ano 70 d.C. quando os romanos destruiram Jerusalém, e isso acarretou uma diáspora judaica (dispersão dos judeus pelo mundo ), fazendo os israelitas irem para outros países da Ásias Menor ou sul da Europa. E eles os palestinos durante esse tempo todo já haviam contruido sua cultura e sua historia naquele território e já estavam enrraizados, portanto era mais que de direito o seu dominio sobre a região que além de tudo era “santa e prometida para para eles” por Alá (Deus Palestino).

Os judeus por outro lado alegam que a “terra santa” é de todo direito deles tambem,pois foi prometida por Deus desde os seus antepassados “e promessa divina sempre é comprida”, e agora (1948.....) estaria concretizando-a. É ai onde está o grande “nó” da questão, a Fé de ambas as nações atua como barreira desse acordo, se fosse uma quentão apenas politica, creio que já haveria sido resolvido o problema, pois algum acordo que beneficiasse ambos seria aceito pelos seus governos e pelos grupos radicais,”mas a fé é algo sagrado,congreto e imutavel em seus corações, dádiva de Deus, e não se negocia coisas divinas ”, essa é a visão religiosa que sempre impede os acordos, quando os governos tentam negociar, sempre um grupo radical seja de qualquer lado discorda. Certa vez um lider judeu chamado David Ben-Gurion, chegou a se questionar; “Por que os árabes deveriam querer paz? Nós pegamos o país deles. Claro, sei que Deus nos prometeu essa terra, mas o que isso tem a ver com eles? O nosso não é o Deus deles. Nós todos viemos originalmente de Israel, também é verdade. Mas isso foi há dois mil anos. O que eles têm a ver com isso?, É claro que um judeu pensando dessa forma pode ser considerando um traidor de sua pátria, mas será que ele não pensou racionalmente? Para alguns sim, mas, para esmagadora maioria não, o mesmo acontece se um palestino achar que os judeus ainda tinham todo direito sobre o território da discórdia, seria um traidor para grande maioria dos árabes.

Portanto o que vemos hoje é um problema que vem se arrastando há 60 anos e, afirmamos com toda veracidade, que não haverá paz no Oriente Médio tão cedo. Israel não cede os territórios que acupa. Por outro lado, os extremistas árabes não aceitam o estado judeu. Além disso, o Irã demonstra ter um ódio terrível conta Israel, que é aliado dos EUA QUE É SEU INIMIGO. Diante de tantos desencontros/desentendimentos político/ideológicos, poderá haver um confronto atômico que reslndaria em uma Terceira Guerra Mundial. Enquanto isso, nós lementamos a sede insaciavel de “sangue santo” por parte desses irmãos que sempre insistem em continuar com essa briga, e ficamos na torcida para que deixem de lado essa má-fé, e vejam a verdadeira essência de de suas religiões...

César Amorim, aluno do curso de Direito pela UERN..

Cesar.c.a@hotmail.com

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